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Tempo de Leitura: 2 minutos

Na verdade esse post já começa um pouco confuso, porque afinal programa 5S e Housekeeping não são a mesma coisa. Durante muito tempo esses dois programas foram difundidos como sendo sinônimos, mas a verdade é que são metodologias diferentes.

Housekeeping, assim como sua tradução, possui o conceito de “arrumar a casa”, sendo um programa voltado para o aspecto físico da empresa. Já o 5S é voltado para uma mudança de paradigma no comportamento da empresa.

As diferenças na prática

Já é sabido que o programa 5S foi criado no Japão ao final da segunda guerra mundial como forma de reconstruir o país que foi destruído. Por isso tem-se a impressão que é um programa de organização.

Porém, não estamos falando apenas da reconstrução física do país, pelo contrário também nos referimos a recuperação de uma economia. Naquele momento era necessário se reinventar e retirar todo o excesso da produção. Para isso eles criaram uma metodologia cujo foco é eliminar desperdícios e aumentar a produtividade de uma empresa.

É claro que para eliminar desperdícios é necessário primeiramente saber reconhecer o que está a mais. Para isso, precisamos nos organizar (1ºS e 2ºS) e depois limpar e educar! É importante perceber que no 5S o foco são as pessoas e não o ambiente, diferente do Housekeeping, porque sem a mudança dos envolvidos, não existe manutenção dos padrões que foram estabelecidos e acordados.

É por esse erro de abordagem que apenas 20% das empresas conseguem manter um programa 5S por mais de 02 anos e apenas 2% conseguem implementar o 4º e 5ºS*.

E você gestor? Alguma vez já tentou aplicar o programa 5S em sua empresa?

Que tal começar agora?

Temos diversos textos que explicam a importância do 5S e como utilizá-lo, seguem alguns:

  • Programa 5S – Vantagens e Desvantagens – Clique aqui
  • O programa 5S e a ISO 9001:2015 – Clique aqui
  • O programa 5S como recurso Estratégico nas Organizações – Clique aqui
  • Programas 5S e 8S: diferenças e aplicações – Clique aqui

*dados publicados na Banas Qualidade – agosto/2010

 

Daniela Albuquerque

Diretora Técnica na Templum Consultoria