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Produtividade em home-offices

Tempo de Leitura: 2 minutos

Em princípio, parece o cenário perfeito: trabalhar em casa permite dormir até um pouco mais tarde, tirar o sapato e colocar o pé em cima da mesa, parar o trabalho para fazer o almoço, entre outras mordomias. E, ainda por cima, ganhar produtividade: segundo a Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades (Sobratt), trabalhar em casa rende até 40% mais que dentro de um escritório.

Ferramentas não faltam: para a comunicação, o e-mail e programas de mensagem instantânea como MSN e Skype colocam o profissional em contato com clientes e patrões (sem contar os novos rumos da telefonia móvel). Para compartilhamento de arquivos, o Google Docs é uma boa pedida. Com o Flickr, é possível armazenar trabalhos e criar um portfólio (para quem trabalha com imagens, por exemplo).

O designer brasileiro Vitor Lorenço assinou um contrato com o Twitter para uma remodelar o visual da rede social de sua própria casa. Depois de realizado o trabalho, embarcou para os Estados Unidos para conhecer a sede da empresa.

Mas se engana quem pensa que desta forma é tudo mais fácil e mais simples. O profissional precisa ter o perfil correto para trabalhar na própria residência, para que mantenha a concentração e não se sinta desestimulado, já que inconscientemente ficar em casa significa descansar ou estar desempregado.

Ao mesmo tempo, a rotina deve estar de acordo com o cotidiano da casa ou do condomínio, se for o caso. Por exemplo, se o profissional recebe muitas visitas e faz reuniões, pode criar situações desconfortáveis com a família ou os vizinhos.

Dicas

Para ser produtivo em casa, há algumas regras que podem ser seguidas, visando maior produtividade.

– Vista-se como se fosse ao trabalho; ou seja, nada de chinelos e bermudas (porém, muita gente, principalmente de áreas mais criativas, preferem ficar mais à vontade);

– Tenha também móveis que atendam às necessidades, que sejam confortáveis e fiquem preferencialmente em um quarto ou escritório próprio para este fim;

– Por fim, separe as despesas do escritório das contas do lar.

Daniela Albuquerque

Diretora Técnica na Templum Consultoria