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Tempo de Leitura: 2 minutos

Analise SWOT: Você ainda faz o contexto da organização com ela?

A Analise SWOT é uma das ferramentas mais clássicas de análise de cenário empresarial e é muito interessante porque sua aplicação é bem simples. Talvez justamente por sua facilidade, ela foi o método mais adotado pelas empresas (inclusive pela Templum) para atendimento do requisito 4.1 dos sistemas de gestão em geral, que é o famoso Contexto da Organização.

Porém, hoje, depois de 07 anos de publicação da nova versão da ISO 9001 e com todas as mudanças de ambiente que vivemos, a ferramenta, de forma isolada, deixa de cumprir seu papel que é determinar questões relevantes e que afetem a capacidade de alcançar os resultados pretendidos. Vamos explicar um pouco mais:

Ao determinar pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades, a empresa utiliza uma base já conhecida de análise, em geral, o outro concorrente. Isso traz um ambiente de pouca inovação, ou seja, a empresa não está olhando para frente, mas para o retrovisor, impactando a possibilidade da empresa trazer novas práticas reais para o negócio, afinal, se todos estão utilizando a mesma ferramenta e os mesmos agentes, a régua sempre vai ficar para baixo.

Para além deste aspecto, a Analise SWOT de forma isolada também prejudica a avaliação de requisitos que afetam a capacidade da empresa de gerar resultados de forma consistente, porque não existe um método validado de saber qual é o peso que cada requisito tem sobre o resultado esperado. Isso, inclusive quando a Analise SWOT é realizada em conjunto com a análise do objetivo estratégico, o que na maior parte das vezes, não é. Clique aqui para ver um video sobre este assunto.

É justamente por estes motivos que a Analise SWOT, de uma excepcional ferramenta de análise foi rebaixada a uma matriz de cumprimento de requisito normativo. Mas, como sair desta situação?

Segue abaixo o passo a passo de uma nova forma de realizar a Analise SWOT, trazendo resultados reais para a sua empresa, sem burocratizar o sistema e utilizando o potencial máximo de cada ferramenta:

  1. Separe o ano em períodos que façam sentido para a realidade da sua empresa, podendo ser semestral, quadrimestral ou trimestral (não recomendamos menos que este período). Ao colocar um objetivo menor para cada período do que um maior para o ano, fica mais fácil tangibilizar o resultado esperado para todos da equipe.
  2. Fazer uma análise dos requisitos competitivos da empresa e dos seus concorrentes, utilizando os 6 C´s. O pulo do gato aqui é indicar se o requisito está em fase de crescimento (quando está implementado e em melhorias contínuas), em fase de estabilização (quando está implementado e apenas monitorado) ou em queda (quando não está operando de forma correta):
    1. Competitividade
    2. Confiança
    3. Conectividade
    4. Canal
    5. Conversa
    6. Moeda (Currency)
  3. Com base na pontuação estabelecida, você entenderá a situação real da empresa perante aos critérios de inovação (interno) e de mercado (externo)
  4. A partir daí vai criar um brainstorming de ideias unindo a analise de cenário com o objetivo estratégico, fazendo a priorização das ideias que trarão maior impacto para o resultado e elaborando um plano de ação.
  5. Por fim vai estabelecer uma metodologia de lições aprendidas para entender o que deve ser melhorado no próximo ciclo.

A grande inovação deste método é trazer aspectos mais modernos de avaliação para uma metodologia já consagrada e assim conseguir evoluir a ferramenta e o seu negócio. Caso queira entender a metodologia na prática, pode baixar um exemplo desta nova ferramenta clicando aqui.

Vamos colocar a mão na massa?

Daniela Albuquerque

Diretora Técnica na Templum Consultoria