A ISO 26000 é a norma de responsabilidade social que está sendo desenvolvida por pessoas de diversas nacionalidades, mas com a liderança de dois países: o Brasil (com a coordenação da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT) e a Suécia. É a primeira vez que um país desenvolvido compartilha com uma nação em desenvolvimento a construção de uma norma.
O objetivo é conceituar Responsabilidade Social, para que as organizações que tenham a pretensão de implementá-la saibam o que deve ser feito, criando-se assim um padrão mundial.
Ao contrário das outras normas (como a ISO 9001 e a ISO 14000), a ISO 26000 não terá uma certificação, sendo apenas um guia para as organizações.
Prometida para 2010, a construção da ISO 26000 começou em 2002. Para desenvolver o projeto, foram realizadas diversas reuniões internacionais, além de cada país participante contribuir com sugestões após assembleias internas.
O grupo de trabalho é composto de por 91 países-membro da ISO e 42 organizações que representam mais de um país. A presidência está a cargo do engenheiro brasileiro Jorge Cajazeira e a vice-presidência é do sueco Staffan Söderberg, do WWF.
Prezados amigos
Como em toda norma que envolve valores éticos, o grande problema está na sua aplicação em casos concretos. E´a famosa ortodoxia dos valores teóricos versus a ortopraxis da ética de situação. Na realidade a ética só existe quando aplicada na prática do dia a dia. Essa é a grande questão da corrupção no mundo empresarial, cheio de boas intenções, mas que deixa muito a desejar nos casos concretos. A esperança é que
a sociedade, de posse da norma 26000, pressione as organizações a aplicá-la, discriminando aquelas que insiste em desconhecê-las.
Haroldo Vinagre Brasil Engenheiro e professor universitário.
Prezados amigos
Como em toda norma que envolve valores éticos, o grande problema está na sua aplicação em casos concretos. E´a famosa ortodoxia dos valores teóricos versus a ortopraxis da ética de situação. Na realidade a ética só existe quando aplicada na prática do dia a dia. Essa é a grande questão da corrupção no mundo empresarial, cheio de boas intenções, mas que deixa muito a desejar nos casos concretos. A esperança é que
a sociedade, de posse da norma 26000, pressione as organizações a aplicá-la, discriminando aquelas que insiste em desconhecê-las.
Haroldo Vinagre Brasil Engenheiro e professor universitário.