Quem nunca se deparou com este cenário? Você quer realizar mudanças, mudanças estas que você planejou e tem certeza que vão contribuir diretamente para a melhoria dos processos, porém ao transmitir a idéia para a alta administração ou até para os próprios colaboradores você se surpreende ao ver a resistência em implementa-las, tenta dali, tenta daqui, argumenta, mas acaba vencido pelo cansaço e acaba por “engavetar” o projeto por falta de apoio…
Existem dois tipos de resistência, aquela da alta administração que acha que o investimento não compensa, que você não conseguiu convencê-lo, etc… e existe também aquela onde os próprios colaboradores, sejam eles administrativos ou “chão de fábrica” acabam não concordando com a idéia e muitas vezes arranjam vários empecilhos tentando provar que aquilo não dará certo.
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Mas afinal, porque existe esta resistência, porque é tão difícil mudar?
Um padrão bastante comum entre as pessoas é que a maioria delas associa mudanças a perdas e quando isso acontece, fica claro por que existe resistência às mudanças. Existe até um componente biológico na resistência. O que o corpo faz quando recebe um transplante de coração? Mesmo que esse coração novo e saudável signifique a diferença entre a vida e a morte o corpo tenta rejeitá-lo (ou seja, resistir a essa mudança), optando pela manutenção do coração velho e doente. Se a mudança está associada a perda, as pessoas só a aceitarão se duas coisas forem mostradas a elas: primeiro que haja uma necessidade de mudança (senão a organização poderá morrer); segundo, que haja um ganho para o indivíduo afetado pela mudança. Em outras palavras deve haver um OQEGCI (o que eu ganho com isso), para que o indivíduo seja um apoiador da mudança.
A comunicação eficaz acerca das razões da mudança e suas reais necessidades são fundamentais e indispensáveis. As pessoas mais bem informadas poderão contribuir significativamente no processo, uma vez que são elas que executam as operações, que tomam as decisões e por fim são as pessoas quem se comunicam e interagem entre si e com a organização, fortalecendo a cultura organizacional. Para que as pessoas aceitem as mudanças, estas precisam conhecer exatamente as suas razões, a fim de que não se sintam ameaçadas, e prejudicadas pela mudança. Para Fonseca (2002, p. 12), “A informação oportuna e relevante permite reduzir a incerteza inerente às mudanças”.
Portanto, aproveite a implantação da ISO 9001 em sua empresa e mostre a todos os benefícios que ela pode trazer… Como padronização de tarefas, maior controle, maior qualidade de vida aos colaboradores, ganhos de mercado (lucratividade), ponto positivo no currículo para todos os envolvidos direto e indiretamente…Entre tantos outros que podem ser citados e demonstrados através de exemplos das várias empresas que vem cada vez mais adotando a norma ISO 9001.
Comunicação eficaz é a chave!