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Sustentabilidade na construção civil com PBQP-H

A relação da sustentabilidade na construção civil e o PBQP-H

Qual é a relação da sustentabilidade na construção civil com o PBQP-H?

O PBQP-H na última revisão da norma SiAC realizada em 2012 incluiu a preocupação com a sustentabilidade no canteiro de obras. E, como veremos neste artigo, sustentabilidade vai muito além das questões ambientais. Afinal, como uma empresa pode ser sustentável, se protege o meio ambiente, mas adota um comportamento anti-ético com seus clientes e concorrentes?

O empreendimento sustentável mantém uma relação mais harmônica com o meio ambiente em que está inserido e tem reflexos positivos nos grupos humanos que deles dependem ou com os quais são obrigados a conviver. Assim, só podemos considerar sustentável o empreendimento que envolve os aspectos econômicos, sociais e ambientais de forma equilibrada. Esse tripé é conhecido como Triple Bottom Line.

1. Empreendimentos sustentáveis são economicamente viáveis

Lucro e competição são, e continuarão sendo por um bom tempo, os motores da máquina da inovação. Sem lucro não há investimento. E sem investimento não existe sustentabilidade.

Além disso, há uma tendência mundial de valorização de tudo que é ecologicamente correto. Nos Estados Unidos, por exemplo, imóveis verdes são vendidos por 20% a mais e aos poucos essa moda está chegando ao Brasil.

O construtor brasileiro ainda acredita no mito que o investimento exigido é muito alto. Muitos desconsideram o que se economiza com a redução do desperdício de materiais e despesas operacionais a longo prazo. Também desconhecem que alguns itens não provocam gasto adicional, apenas exigem planejamento.

Essa mudança de mentalidade pode ser muito lucrativa para a empresa e para a sociedade.

Consultoria Para PBQP-H

2. Empreendimentos sustentáveis são socialmente justos e culturalmente aceitos

A responsabilidade social deve produzir efeitos positivos nos stakeholders das empresas (clientes, comunidade, fornecedores, governo, proprietários e empregadores) e minimizar os impactos negativos de suas ações. (Melo Neto & Brennand, 2004).

Como já falamos no início do texto, não dá pra pensar em uma empresa sustentável com comportamento antiético com clientes, funcionários, fornecedores e concorrentes.

Este aspecto está intimamente ligado com a capacidade que a empresa tem de desenvolver seus parceiros a fim de que todos cresçam juntos, pensando em uma sociedade mais justa e igual para todos que a ocupam.

3. Empreendimentos sustentáveis são ambientalmente corretos

Por último, chegamos no aspecto ambiental. Pergunto, uma empresa que utiliza os recursos hídricos e vegetais de forma indiscriminada, e que depois replanta algumas árvores é uma empresa sustentável? A resposta é não!

Uma empresa sustentável ecologicamente continua com seu tripé econômico em alta e utiliza os recursos de forma responsável, a fim de evitar o esgotamento dos recursos naturais.

Pensando assim, o PBQP-H foi construído para atender o tripé da sustentabilidade na construção civil.

O PBQP-H estabelece critérios para garantir a segurança no canteiro de obras e diminuir o desperdício de materiais e os atrasos no planejamento. O que foi incluído na versão 2012 é a necessidade de criar indicadores que medem a realização desse tripé pela organização.

Consultoria Para PBQP-H

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